5 de outubro de 2012

Medicalização...


Atualmente vemos cada vez mais difundida a moda da medicalização.

Agrada as indústrias farmacêuticas, que enriquecem cada vez mais, e de certa forma a sociedade, pois vem com a promessa de solucionar de maneira rápida e mágica as inadequações e dificuldades... às custas de apenas alguns comprimidos!!!

Tudo fica mais fácil, as escolas, as famílias, os grupos sociais, percebem uma situação problemática, encaminham o indivíduo ao médico que lhe "receita uma solução" e pronto! Tudo resolvido! E assim os envolvidos se exoneram da responsabilidade de ter que se envolver, de ter que mudar e ter que participar ativamente para a efetiva resolução do problema... mas não é bem assim que funciona na prática.

Um diagnóstico equivocado pode gerar consequências e dificuldades ainda maiores do que o problema original.

 Por isso, informação nunca é demais! Hoje em dia temos à disposição à internet, uma ferramenta prática para nos auxiliar à nossa busca pelo conhecimento...

E para facilitar ainda mais, logo abaixo estão alguns links interessantes sobre este tema.Espero que aproveitem!!!





Medicalização - Jornal Hoje, Rede Globo - Entrevista realizada em 27/09/2012



Assista a íntegra da entrevista que o Conselheiro do CRP SP, Luis Fernando de Oliveira Saraiva, concedeu ao Jornal Hoje, da Rede Globo, sobre o crescimento do consumo de remédios pela sociedade brasileira e os perigos que um equivocado diagnóstico pode trazer para crianças e adultos. 











O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo também atua na divulgação de esclarecimentos sobre a medicalização:



A medicalização tem sido alvo de grande preocupação por parte do CRP SP, gerando muitos debates, ações frente ao poder público e articulação com os conhecimentos acadêmicos. 

Entendemos por medicalização o processo em que as questões da vida social, sempre complexas, multifatoriais e marcadas pela cultura e pelo tempo histórico, são reduzidas à lógica médica, vinculando aquilo que não está adequado às normas sociais a uma suposta causalidade orgânica, expressa no adoecimento do indivíduo.

Assim, questões como os comportamentos não aceitos socialmente, as performances escolares que não atingem as metas das instituições, as conquistas desenvolvimentais que não ocorrem no período estipulado, são retiradas de seus contextos, isolados dos determinantes sociais, políticos, históricos e relacionais, passando a ser compreendidos apenas como uma doença, que deve ser tratada.

Neste local, você terá informações sobre as ações do CRP SP junto aos poderes legislativo e judiciário; as diferentes formas de mobilização de profissionais da saúde, da educação e da população; a participação ativa em grupos que construam modalidades de atendimento à população que superem a lógica medicalizante vigente.






CRP 06 - Programa Diversidade - 76 Medicalização na Aprendizagem






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